Os pedidos de impeachment foram apresentados na noite de quarta-feira (21/9) contra o magistrado, em virtude das investigações de empresários que defendem um golpe de Estado no Brasil em conversas no aplicativo WhatsApp. Os prints mostram que os empresários falavam em golpe de Estado caso o Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vencesse as eleições.
Em 19 de agosto em uma decisão, Alexandre de Moraes atendeu a um pedido da PF (Polícia Federal) e autorizou busca e apreensão em endereços ligados a 8 empresários que participaram da troca de mensagens. Além de ordenar a quebra de sigilo bancário, o bloqueio de contas bancárias e dos perfis dos envolvidos nas redes sociais.
O ministro Moraes afirmou que a decisão era baseada em “fortes indícios” de que os empresários simbolizavam um risco para a democracia.
Segundo os parlamentares, a motivação das solicitações são "uma série de arbitrariedades" cometidas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) contra os empresários, como a violação do direito à liberdade de expressão garantido pela Constituição.
“É chegada a hora de impor limites, cobrar responsabilidade e exigir do ministro Alexandre de Moraes, integrante da mais alta Corte de Justiça do Brasil, que exerça suas funções com respeito à Constituição da República, às Leis e aos rígidos padrões éticos e morais que pautam o agir, profissional e pessoal, da magistratura nacional. Ou que então seja afastado das suas funções!", disse o Senador Lasier Martins (Podemos-RS).
(FONTE: PLOX)