quinta-feira, 11 de agosto de 2022

Setor agropecuário declara apoio a Bolsonaro em encontro nacional


Encontro Nacional do Agro aconteceu nesta quarta-feira, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães em Brasília/DF. O evento contou com a participação de Federações Estaduais, sindicatos e associações do setor

Na parte da manhã desta quarta-feira (10/08), o encontro contou com a participação de autoridades como o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), o candidato a vice dele, o general Braga Netto, a ex-ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina (Progressistas).

O presidente da Petrobras, Caio Mário Paes de Andrade, e os ministros Marcos Montes (Agricultura), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Anderson Torres (Justiça) e Augusto Heleno (GSI), também estavam presentes, além do almirante Flávio Rocha, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência.

O presidente da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), João Martins da Silva Júnior, em seu discurso de abertura, declarou o apoio do setor agropecuário à reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PR) e atacou, sem citar nomes, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele disse que: “não tem mais espaço nesse país para uma equipe corrupta e incompetente e muito menos o retorno de um candidato que foi processado e preso como ladrão”.

Martins ainda fez um pedido que os ruralistas sejam "intervenientes" nas próximas eleições e que ajudem a eleger representantes no Congresso Nacional engajados com a aprovação das "grandes" reformas. Ele disse que: "Queremos deixar um Brasil para que nossos filhos e netos tenham orgulho de ser brasileiros. Isso só será possível se tivermos coragem e determinação de fazer com que seja eleito um Congresso Nacional responsável e comprometido com reformas, e um presidente que dê continuidade ao que estamos vendo hoje".

Em um discurso longo durante sua participação no evento, o presidente Jair Bolsonaro (PL) usou um tom eleitoral, onde  defendeu o seu governo e suas propostas, algumas sem relação direta com o agronegócio, como a revisão do conteúdo dos livros didáticos da escola.

Os setores do agronegócio e pecuária foram apoiadores de Jair Bolsonaro na campanha de 2018 e continuaram com esta ligação durante a gestão. Ao chegar ao evento e ao subir ao palco, o presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ovacionado pela plateia que o chamava aos gritos de "mito".

 Durante uma apresentação sobre as prioridades da entidade para o próximo governo, Bruno Lucchi, diretor técnico da CNA, disse que uma das demandas do setor é classificar a invasão de terras rurais como "ato terrorista". A entidade disse estar muito satisfeita e agradecida pela titulação de terras durante a gestão do atual governo. O número foi maior que os documentos entregues nos últimos 16 anos anteriores, segundo afirmou o diretor técnico.

As demandas apresentadas não se concentram apenas no agronegócio e pecuária, abordam também itens como saúde, emprego e segurança pública.

A reportagem do portal Plox em Brasília/DF conversou com César Afonso Lacerda, presidente da Cooperativa Agropecuária (Coopel) de Pompéu/MG que participou do evento, ele disse: "Estou muito feliz e surpreso com o que eu vi. Acredito que este encontro seja a maior representatividade do Agro em todas as forças políticas com todas as representações, sejam elas pecuária, de corte, de leite, da agricultura. (...) Aqui é um momento onde a gente renova as energias, onde a gente tem informações do que aconteceu e sobre os próximos planos de governo voltado ao lado político do qual a nossa classe depende muito para continuar neste sucesso, a gente tem de estar alinhados para continuarmos nesta crescente de tecnologia, essa crescente em produção, enfim. É um momento único onde grandes lideranças se encontram para trocas de idéias, buscar informações, alinhamentos políticos, especialmente, por ser um ano eleitoral, pra gente estar com toda essa cadeia alinhada”.

(Com informações do plox)

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