sábado, 12 de novembro de 2022

Prefeito Ricardo Nunes pede estudo para zerar a passagem dos ônibus na maior capital do País

 Ricardo Nunes pede estudo sobre a possibilidade de zerar a tarifa de ônibus em São Paulo
 Segundo o prefeito da capital paulista, a SPTrans fará a análise jurídica e financeira. A ideia é incentivar o uso do transporte coletivo e menos o individual. A medida custaria cerca de R$ 10 bilhões ao ano.

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), pediu um estudo sobre a possibilidade de zerar a tarifa do ônibus na capital. A informação foi divulgada pelo SP2 nesta sexta-feira (11). As primeiras estimativas apontam que a medida custaria até R$ 10 bilhões ao ano.

“Pedi para que a SPTrans faça um estudo tanto jurídico, quanto financeiro. A gente tem visto essa questão da importância de fazer com que o transporte coletivo seja mais utilizado, utilizar menos o transporte individual."

 O prefeito em exercício da cidade de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), liberou na sexta-feira (4), por decreto, subsídio para bancar o transporte público na cidade quase 30% maior do que o do ano passado. São mais de R$ 492 milhões, um valor que supera o orçamento de secretarias inteiras para o ano que vem.

Substitui$ 4,6 bi

Segundo Nunes, será preciso esclarecer se será possível usar o crédito que as empresas pagam para o trabalhador no bilhete único, na composição do caixa do "passe livre". Na prefeitura, alguns procuradores acreditam que seja possível. O prefeito descarta usar recurso municipais na tarifa zero.

Ele entende que é necessário um financiamento para pagar o valor anualmente. Atualmente, São Paulo tem nos cofres públicos R$ 32 bilhões.

“A gente está discutindo agora COP 27, então, o que tem em relação ao transporte gratuito é um pedido de estudo, que eles vão fazer, vão me trazer, se houver e viabilidade do ponto de vista financeiro, econômico, legal, é possível que isso caminhe”, disse.

Alguns vereadores disseram à reportagem que "é impossível ficar contra a proposta". Reuniões devem ser feitas na próxima semana.

Subsídio

O prefeito em exercício da cidade de São Paulo, Milton Leite (União Brasil), liberou na sexta-feira (4), por decreto, subsídio para bancar o transporte público na cidade quase 30% maior do que o do ano passado. São mais de R$ 492 milhões, um valor que supera o orçamento de secretarias inteiras para o ano que vem.

A tarifa da condução em São Paulo é de R$ 4,40. Na sexta-feira (4), o prefeito em exercício, Milton Leite (União Brasil), liberou, por decreto, subsídio para bancar o transporte público na cidade quase 30% maior do que o do ano passado.

São mais de R$ 492 milhões, um valor que supera o orçamento de secretarias inteiras para o ano que vem. No decreto, o subsídio é chamado de "compensações tarifárias do sistema", e o dinheiro é usado para complementar o valor da passagem paga pelos passageiros às empresas. Sem esse valor, segundo a administração municipal, a passagem custaria R$ 7,60.

A frota total de coletivos disponíveis caiu 7,28% na capital, quando comparada com dados de 2019, pré-pandemia de Covid-19, e 2022, na fase da retomada. Até outubro deste ano, a cidade contava com 11.925 veículos para atender a população; no mesmo período de 2019, eram 12.860.

A longa espera nos pontos de ônibus da cidade de São Paulo é a principal reclamação sobre a SPTrans entre os moradores que ligam no 156.

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